AOS NOSSOS VISITANTES

Este Blog foi criado para todos aqueles Amigos que tem uma de suas paixões voltadas para a Astronomia e seus correlatos: Astrofísica, Astronáutica. Agradecemos a todos os que nos visitarem e nos brindarem com seus comentários e sugestões.
Sejam bem-vindos.

domingo, 10 de novembro de 2013




VIA LÁCTEA: um grão de poeira
em um minúsculo pedaço do Universo.




Fragmento da Via Láctea /Hubble/ NASA

           A  Via Láctea, é uma galáxia espiral do tipo Sa onde se encontra o Sistema Solar. A classificação das galáxias (vejam, por favor, nossa postagem em 24 de agosto deste ano) foi estabelecida por Edwin Hubble.
Concepção da Via Láctea, baseada em análises científicas (NASA)
Vejamos em resumo a classificação das galáxias.

        1.  Galáxias espirais,  Geralmente com um núcleo central de ondem partem as lâminas da hélice da espiral.  Se são normais, distinguem-se com a letra  S enquanto a designação Sb se emprega quando seu núcleo possui a forma de uma barra, o que ocorre com galáxias menos desenvolvidas.  Essa nomenclatura segue-se das letras a, b, ou c, que indicam a abertura das esperais.
 A Via Lactea é uma galáxia tipo Sa, pois é altamente desenvolvida e com uma abertura fechada das espirais. 
Simulação da Via Láctea (NASA)

Outras galáxias espirais.
Galáxia espiral M51 (Hubble/NASA)
Galáxia Seyfert (Hubble/NASA)
         2.  Galáxias elípticas ou circulares, as quais são designadas (a partir da nomenclatura de Hubble) pela letra E e um número compreendido entre zero e sete, com o qual é expressa a excentricidade da elípse, isto é, a diferença relativa entre seu raio maior ou menor.

Galáxia AM 0644-741~300 milhões de anos-luz. (Hubble/NASA)
Galáxia de Hoag  (Hubble/NASA)
3.  Galáxias  irregulares.   Essa galáxias são classificadas como  
Irr.  Sua classificação morfológica ainda carece de maiores observações e análises pois se encontram a milhares ou centenas de milhares de anos-luz do Sol.  Sua nomenclatura, entretanto é cada vez mais específica, mediante as imagens captadas por telescópios como o de Acatama no Chile ou pelo telescópio espacial Hubble.
As duas imagens acima, captadas pelo telescópio espacial Hubble, é da galáxia irregular denominada SOMBRERO e encontra-se a 8.000 anos-luz, ou seja 8.000  vezes  9 bilhões e 500 milhões de quilômetros!



CARACTERÍSTICAS DA VIA LÁCTEA.


     A Via Láctea é uma estrutura constituída entre 300 bilhões de estrelas  (alguns estudos estimam 400 bilhões ) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada em 13,6 bilhões de anos.

     
      A Via Láctea está inserida no chamado Grupo Local de galáxias, que é constituído por cerca de trinta outras galáxias. As principais são além dela, Via Láctea (considerada a mais maciça), a galáxia de Andrômeda (considerada como a de maior dimensão) .

Andrômeda (telescópio de Atacama, Chile /  NASA)
      Essas duas galáxias (embora pertencentes ao "Grupo Local", encontram-se separadas entrega si em cerca de 2,6 milhões de anos-luz. Estas duas galáxias espirais gigantes estão em órbita de um centro de massa comum.

      As restantes galáxias do Grupo Local são de pequenas dimensões e de forma irregular, sendo que algumas são satélites da nossa galáxia (como as famosas "Nuvens de Magalhães").



Grande Galáxia de Magalhães (á direita) e Pequena Galáxia de Magalhães (a esquerda), com fragmento da Via Láceta (ao fundo)  Telescópio de Atacama, Chile / NASA)
      A astronomia, a partir de imagens obtidas dos telescópios  terrestres e dos  telescópios espacias, detectou que todas as galáxias são subdividas em "partes" absolutamente distintas, a saber: núcleo, bulbo central, discos, braços espirais, halo.

 PARTES CONSTITUINTES DA VIA LÁCTEA.


Núcleo

        O NÚCLEO está localizado no centro do sistema galáctico, tem a forma de uma esfera achatada e é igualmente constituído por estrelas, mas de idade mais avançada (chamada de população 2), apresentando por isso uma cor mais avermelhada do que o disco. Tem um diâmetro calculado em cerca de cem mil anos-luz e uma altura de trinta mil anos-luz, sendo uma fonte de intensa radiação eletromagnética, provavelmente devido à existência de um buraco-negro no seu centro. Este é envolto por um disco de gás á alta temperatura e por partículas de poeira interestelar que o ocultam, absorvendo a luz visível e a radiação ultravioleta. Porém, na faixa de radiofrequência é detectável com certa facilidade.
buraco negro central recebeu o nome de Sagittarius A,
       Sua massa foi estimada em aproximadamente quatro milhões de vezes a massa do Sol. Ao seu redor parece haver indicação da presença de nuvens de gás em rápido movimento e ionizadas. Esta é devida a fortes emissões de raios X e radiação infravermelha provenientes do núcleo galáctico.

Bulbo central

      O BULBO CENTRAL situa-se em torno do núcleo galáctico.  Suá forma é esférica e constituído principalmente por estrelas do tipo população 2 (estrelas velhas). Esta região da galáxia é rica em elementos pesados. Também estão presentes aglomerados globulares de estrelas semelhantes (e de mesma composição), e suas órbitas são aproximadamente radiais ao redor do núcleo.


Disco
     O DISCO é a parte mais visível da galáxia, e é nesta estrutura sobre a qual repousam os braços da Via Láctea. Sua  espessura equivale a um quinto de seu diâmetro. É constituído pela população mais jovem de estrelas (chamada de população 1) de cor azulada;  por nuvens de poeira;  gás,  e por aglomerados estelares. As estrelas do disco, têm um movimento de translação em volta do núcleo. Todas as estrelas que observamos no céu noturno, estão localizadas no disco galáctico.

Braços  espirais


      Os 4 maiores BRAÇOS ESPIRAIS da Via Láctea estão nomeados como se segue:

= 3kpc e Perseus
= Norma ( recentemente descobertos)
= Scutum-Crux
= Carina-Sagittarius

     Existem pelo menos 2 braços menores ou ramificações.  Entre eles, encontra-se o de Órion (que contém o nosso Sistema Solar )


     Fora dos braços principais está um anel externo  denominado Anel de Monoceros. Trata-se de um anel de estrelas  ao redor da Via Láctea e que foi proposto pelos astrônomos  Brian Yanny e Heidi Jo Newberg.   Esse anel consiste de estrelaspoeira e gás capturados de outras galáxias há bilhões de anos atrás.

     Até 1953 não se conhecia a existência de braços espirais na Via Láctea. A visualização da estrutura espiral era ocultada pela poeira interestelar e dificultada por ser efetuada do interior da própria galáxia.  Mas imagens reveladas pelo telescópio Spitzer vieram refazer aquelas teorias. existentes  
     Hoje sabe-se que Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços estão em movimento rotatório em torno do núcleo à semelhança de um grande cata-vento. É no braço menor de Órion que está localizado o nosso Sistema  Solar
     O Sol efetua uma rotação completa a cada duzentos milhões de anos e está localizado a 
cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.

Componente esférico


      A forma de disco da Via Láctea não é compacta, o centro e o bulbo central configuram uma região chamada de componente esférico. As estrelas compreendidas nesta são do tipo 1 e tipo 2, estando distribuídas de forma mais ou menos uniforme. Esta região é envolta pelo Halo e somente identificável de forma indireta.


Halo 

     O Halo tem uma forma esférica e é constituída por partículas ultraexcitadas a alta temperatura, anãs vermelhas, anãs brancas e por aglomerados globulares, que estão em órbita em torno do centro de massa galáctica. O halo, como tal, não é observável opticamente. As estrelas que formam os aglomerados globulares (de forma esférica) são as mais antigas da galáxia. Por ser o componente menos conhecido da Via Láctea, supõe-se que sua estrutura seja gigantesca. O Halo envolve toda a estrutura visível da galáxia. Sua existência é demonstrada pelos efeitos provocados na curva de rotação externa da galáxia. É sabido, porém, que o halo se estende para além de cem mil anos-luz do centro galáctico. A sua massa gira entre cinco ou dez vezes maior do que a massa restante da galáxia. Sua forma, seus componentes e seus limites no espaço intergaláctico são desconhecidos até o início do século XXI, e muitas das afirmações acerca do halo são especulações científicas.








Dificuldades na sua observação.

       A observação e o estudo da Via Láctea é dificultado pelo fato de o plano galáctico estar obscurecido por nuvens de poeira e gás (atômico - H e molecular - HII) que absorvem a luz visível. Assim, muito do que sabemos da estrutura geral da nossa galáxia é inferido a partir da observação de outras galáxias e por observação através de observatórios capazes de medições em comprimentos de onda não bloqueados pelas poeiras (nomeadamente infravermelho, Raios X e SHF, principalmente). Uma imagem gigantesca da galáxia Via Láctea foi criada, em 2012, a partir de milhares de imagens individuais capturadas por dois telescópios baseados em terra, o telescópio infravermelho do Reino Unido no Havaí e o telescópio de rastreio (visível e infravermelho) para a astronomia no Chile.


A rotação galáctica



   Curva de rotação da Via Láctea. O eixo vertical é a velocidade de rotação em relação ao centro galáctico, enquanto que o eixo horizontal é a distância ao centro da galáxia. 
   A Via Láctea descreve como um todo um movimento de rotação , mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade.






     O Sol descreve uma órbita aproximadamente circular. Sua velocidade relativa ao centro da galáxia é de cerca de 225 km/s e seu período de revolução é de aproximadamente de duzentos milhões de anos. Seu movimento de translação dá-se em torno da estrela Vega da constelação de Lira,  levando todos os planetas que constituí o seu Sistema, como veremos em próximas postagens.





HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE A VIA LÁCTEA.




Antes do século XX, o filósofo grego Demócrito (450 a.C. – 370 a.C.) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por "estrelas distantes" . A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei.
usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Immanuel Kant publicada em 1755
sugere (corretamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca. Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa.
A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do Sol foi feita por William Herschel em 1785
pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia com o sistema solar próximo do centro.
Em 1845, Lord Rosse
construiu um novo telescópio e conseguiu distinguir as diferenças entre uma nebulosa elíptica e uma em forma de espiral.



Até o início do século XX, acreditava-se que a Via Láctea fosse um sistema relativamente pequeno, com o Sol próximo de seu centro. Mediante a análise da distribuição espacial dos aglomerados globulares (esféricos ou elipsóides) na galáxia, Harlow Shapley realizou em 1917 o primeiro cálculo seguro das reais dimensões da Via Láctea. Shapley descobriu que o Sol se situava a trinta mil anos-luz do centro galáctico e que estava mais próximo das bordas. Calculou um diâmetro de cem mil anos-luz para a Via Láctea, e que havia corpos aparentemente em órbita desta, que em futuro próximo Edwin Hubble provou serem outras galáxias.

Edwin Hubble

Foi a partir do trabalho realizado pelo astrónomo norte-americano Edwin Hubble em 1924 que houve a determinação aproximada da extensão de nosso universo. Hubble provou pela teoria conhecida atualmente como a constante de Hubble que existem outras galáxias, e que estas se afastam de nós. Ao medir a razão (velocidade) a que as galáxias se afastavam (indicando assim que se encontravam a uma grande distância), permitiu demonstrar que afinal essas estruturas se encontravam fora da Via Láctea e eram "ilhas" constituídas por estrelas.

Walter Baade

      O astrônomo Walter Baade observou pela primeira vez na década de 1940, durante suas pesquisas sobre a galáxia de Andrômeda, a teoria da nucleossíntese, que estabelece que a abundância de elementos pesados em gerações sucessivas de estrelas deve aumentar com o tempo, e que o processo de formação de estrelas terminou no halo há muito tempo, mas continua até os dias atuais no disco de Andrômeda. Através deste estudo, descobriu haver um paralelo também com a formação e evolução da Via Láctea pela análise da correlação existente entre a localização espacial de uma estrela no sistema galáctico e sua abundância em elementos pesados.
Baade e outros astrônomos concluíram então que as estrelas encontradas no disco da Via Láctea são tipo população I (estrelas jovens e pouco abundantes em elementos pesados), e que as do halo classificam-se principalmente como população II (estrelas velhas e abundantes em elementos pesados), enquanto as do núcleo são uma mistura homogênea dos dois tipos.





PERSPECTIVAS FUTURAS.



     Daqui a cerca de quatro bilhões de anos a nossa galáxia, Via Láctea, entrará em um processo de "fusão", com a Galáxia de Andrômeda, que atualmente está a 2.5 milhões de anos-luz de distância. 


Imagem de Andrômeda (à direita) e fragmento da Via Láctea (à esquerda)  / NASA

Simulação da colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea (NASA)

Simulação da colisão da galáxia Andrômeda (à esquerda) com a Via Lácea (à Direita)  NASA
Simulação da colisão: Andrômeda e Via Lactea /NASA

     Apesar do Universo estar em expansãocom a maioria das galáxias se afastando umas das outras, as duas possuem interação gravitacional mútua que as direcionam para uma colisão, com uma velocidade de aproximação de cerca de 400 mil quilômetros por hora em relação à Via Láctea. Todavia, as chances das estrelas das duas galáxias colidirem é muito remota, por causa da imensa distância que existe entre elas. Entretanto, elas serão direcionadas para órbitas aleatórias totalmente diferentes em torno do novo centro galáctico que se formará. Por isso o Sol e consequentemente os outros corpos do Sistema Solar serão movidos para outra região da galáxia, provavelmente bem mais afastada do centro, mas sem o risco de serem destruídos. A fusão das galáxias levará mais dois bilhões de anos para se completar, e no fim formarão uma imensa galáxia elíptica.

    Colisão de galáxias é um formidável fenômeno que ocorre no Universo em que galáxias diferentes chocam-se.
    
    As colisões duram bastante tempo para a escala humana, dadas as grandes distâncias do cosmo, em geral alguns milhões de anos -- ou até mesmo bilhões de anos.

  Embora estes processos não possam ser observados ao todo, pode-se prever o que acontecerá graças às leis da gravidade.

COLISÕES RECENTES CAPTADAS PELA NASA.


    Em 6 de agosto de 2007 o observatório espacial Spitzer da Nasa captou uma das maiores colisões cósmicas na história da astronomia. Trata-se de quatro galáxias que se chocaram espalhando no cosmos bilhões de estrelas, Em última instância essas quatro galáxias ficarão reduzidas a uma só que terá uma massa superior 10 vezes à da Via Láctea, onde está o nosso Sistema Solar da Terra.
    A fusão de quatro galáxias foi descoberta acidentalmente pelo telescópio espacial quando realizava uma prospecção de um conjunto galáctico chamado CL 0958 4702 situado a quase 5 bilhões de anos luz da Terra. Os dados da Spitzer mostram que nesta fusão há muito pouco gás, ao contrário de outras fusões galáticas, é a melhor evidência de que as galáxias do Universo se formaram recentemente através de grandes fusões.
Colisão de 4 galáxias  (Telescópio espacial Spitzer/NASA)


Outras colisões captadas pelos telescópios de observação da NASA.



Colisão de 2 galáxias (Hubble/NASA)

    
Via Láctea vs. Andrômeda.


     Cientistas da NASA, a partir da análise de imagens catadas pelo telescópio espacial Hubble, chegaram a conclusão e efetuaram informações científicas que em 4 bilhões de anos, ocorrerá uma colisão entre a galáxia de Andrômeda, 
Andrômeda (Telescópio terrestre de Atacama, Chile/NASA)

(situada a 2,5 milhões de anos-luz de distância) com a Via Láctea, resultando em uma radical transformação desta, segundo os cálculos dos astrônomos Roeland van der Marel e Sangmo Tony Sohn, do Space Telescope Science Institute, em Maryland, nos Estados Unidos.  Os resultados serão publicados no periódico americano Astrophysical Journal.
     
Simulação da colisão entre Andrômeda (à esquerda) e Via Láctea (à direita) NASA)
Uma única galáxia — Os pesquisadores chegaram a tal conclusão depois de fazer uma análise meticulosa da posição de Andrômeda entre 2002 e 2010, usando dados do telescópio Hubble.  Andrômeda é galáxia espiral mais próxima da Via Láctea. 

     Há décadas cientistas sabem que Andrômeda está se aproximando da Via Láctea (a uma velocidade de 110 quilômetros por segundo) e que eventualmente elas entrariam em colisão por causa da força da gravidade. Contudo, como os astrônomos só conseguiam medir a velocidade da galáxia distante em relação ao plano visível a partir da Terra, ninguém sabia se o encontro futuro seria uma grande fusão ou uma passagem 'de raspão'.

      Com a precisão do Hubble, os astrônomos conseguiram as informações que faltavam para entender o movimento de Andrômeda. Ao calcular que a velocidade lateral da galáxia é muito menor que a velocidade na linha de visão com a Terra, a equipe de van der Marel mostrou que uma fusão entre a Via Láctea e Andrômeda é inevitável. 

      A simulação mostra que as duas galáxias vão se encontrar em quatro bilhões de anos. Nos dois bilhões de anos seguintes, elas vão formar uma única galáxia.



"Expulsos de casa" - De acordo com os astrônomos, a colisão entre a Via Láctea e Andrômeda certamente ejetará o Sistema Solar para fora da posição atual, a 26.000 anos-luz do centro da galáxia. As simulações mostram que há 10% de chance de o Sol ser exilado para mais de 160.000 anos-luz distante do novo centro galáctico, para uma região remota e gelada

      Quando  acontecer, o corpo galáctico resultante deverá ser elíptico  em vez do conhecido formato espiral da nossa galáxia e a de Andrômeda, diz o estudo científico. A nova galáxia terá uma dimensão excessivamente avolumada. (NASA)


Simulação da colisão Andrômeda/ Via Láctea (NASA)
      

-------------------------------------------------------


Próxima postagem:

SISTEMA SOLAR.



















domingo, 29 de setembro de 2013



"FOTÓGRAFOS"  DO UNIVERSO.
= Parte 5 =


AS SONDAS ESPACIAIS.


Cassini orbitter e sonda  Huygens


Missão SATURNO


     saturno é o sexto planeta do Sistema Solar, com uma órbita localizada entre as órbitas de Júpiter e Urano. É o segundo maior planeta, após Júpiter, sendo um dos planetas gasosos do Sistema Solar, porém o de menor densidade, tanto que se existisse um oceano grande o bastante, Saturno flutuaria nele.
       Seu aspecto mais característico é seu brilhante sistema de anéis, o único visível da Terra. Faz parte dos denominados planetas exteriores.
      
Saturno. Imagem Cassini/NASA

      Saturno é um planeta gasoso, principalmente composto de hidrogênio (97%), com uma pequena proporção de hélio e outros elementos. Seu interior consiste de um pequeno núcleo rochoso e gelo, cercado por uma espessa camada de hidrogênio metálico e uma camada externa de gases.  A atmosfera externa tem uma aparência suave, embora a velocidade do vento em Saturno possa chegar a 1.800 km/h, significativamente tão rápido como os de Júpiter, mas não tão rápidos como os de Netuno. Saturno tem um campo magnético planetário intermediário entre as forças da Terra e o poderoso campo ao redor de Júpiter.


Tem um número elevado de satélites, (31 descobertos até então), e está cercado por um complexo de anéis concêntricos, composto por dezenas de anéis individuais separados por intervalos, estando o mais exterior destes situado a 138 000 km do centro do planeta geralmente compostos por restos de meteoros e cristais de gelo. Alguns deles têm o tamanho de uma casa.


Iremos abordar outros aspectos de Saturno quando efetuarmos a  futura  postagem específica sobre o Planeta.


PROJETO  CASSINI-HUYGENS


       A sonda Cassini-Huygens é um projeto colaborativo entre a ESA, responsável pela sonda Huygens, e a NASA, responsável pela sonda Cassini, para estudar Saturno e as suas luas através de uma missão espacial não tripulada. A nave espacial consiste de dois elementos principais: a Cassini orbiter e a sonda Huygens. Foi lançada a 15 de Outubro de 1997 e entrou na órbita de Saturno no 1° de Julho de 2004 do Cabo Canaveral, na Flórida.

     Foi a primeira sonda a orbitar Saturno.

     Lançamento ocorreu às 8:43 UTC a 15 de Outubro de 1997 da rampa de lançamento 40 da estação da Força Aérea do Cabo Canaveral, na Flórida.

     Os principais objetivos da Cassini foram:

===  determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos anéis;

===  determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;

=== determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro do satélite Jápeto.

=== medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da magnetosfera do           planeta.

=== estudar o comportamento dinâmico das nuvens de Saturno;

=== estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de Titã;

=== caracterizar a superfície de Titã a uma escala regional.


A sonda era composta pelo orbitador Cassini e a sonda Huygens.(em amarelo, na imagem)
         A Cassini tinha como missão  orbitar Saturno e as suas luas durante quatro anos, e a Huygens iria mergulhar na atmosfera de Titã e pousar na sua superfície
. A Cassini-Huygens é uma colaboração internacional entre três agências espaciais. Dezessete países contribuíram para a construção da sonda. A Cassini orbiter foi construída e gerida pelo laboratório JPL da NASA. A sonda Huygens foi construída pela ESA. A Agência Espacial Italiana foi responsável pela construção da antena de comunicação de alto-ganho da Cassini.
O custo total da missão Cassini-Huygens foi de cerca de 3 biliões de euros. Os Estados Unidos contribuíram com grande parte do custo, sendo o restante repartido entre a ESA, que contribuiu com 500 milhões de euros, e a agência italiana, que contribuiu com cerca de 150 milhões.


A instrumentação da Cassini consistia em: um mapeador de RADAR, um sistema de imagem CCD, um espectrómetro de mapeamento visível/infravermelho, um espectrômetro de infravermelhos composto, um analisador de poeira cósmica, uma experiência de ondas de rádio e plasma, um espectrômetro de plasma, um espectrômetro de imagens ultravioleta, um instrumento de imagens de magnetosferas, um magnetômetro, um espectrômetro de massa de iões/neutral. Telemetria para a antena de comunicações assim como outros transmissores especiais (um transmissor S-band e um sistema de frequência dual Ka-band) que seriam usados para fazer observações das atmosferas de Titã e Saturno, e para medir os campos de gravidade do planeta e dos seus satélites.




       Trajetória da Cassini-Huygens pelo Sistema Solar. 


       Partindo da Terra a 15 de outubro de 1997, a Cassini chegou a Saturno no 1° de Julho de 2004.


15 de Outubro de 1997 — Cassini é lançada às 08:43 UTC.

30 de Dezembro de 2000 — Passagem pelo planeta Júpiter para empurrão gravitacional. A Cassini esteve no ponto mais próximo deste planeta neste dia, e fez muitas medições científicas. Também produziu o retrato colorido global mais detalhado de Júpiter; as menores caraterísticas têm aproximadamente 60 km de diâmetro.

30 de Maio de 2001 — Na viagem entre Júpiter e Saturno, notou-se o aparecimento de um "embaçamento" nas fotografias tiradas pela câmera de ângulo cerrado da Cassini. 
Imagem captada pela Cassini/NASA


23 de Julho de 2002 — No final de Janeiro, um teste foi feito para remover o "embaçamento" das lentes da câmara de ângulo cerrado, aquecendo-a. O objetivo foi alcançado aquecendo-se a câmera até 4 graus Celsius durante oito dias. Mais tarde, o aquecimento foi estendido para 60 dias, e a imagem da estrela Spica mostrou um melhoramento de mais de 90% quando comparado com o período anterior ao aquecimento. A 9 de Julho, a imagem mostrou que o procedimento de remoção de embaçamento foi completado com sucesso.


A chegada a Saturno

27 de Fevereiro de 2004 — Uma nova fotografia de alta resolução tirada pela Cassini no dia 9 de Fevereiro foi divulgada. A imagem surpreendeu os cientistas da missão devido ao fato de não ser visível nenhum "fantasma" nos anéis de Saturno. .
Anéis de Saturno. Imagem Cassini/NASA.




15 de Abril de 2004 — A NASA anunciou que os dois satélites naturais descobertos pela Voyager 1 foram avistados, de novo, pela Cassini em imagens tiradas no dia 10 de Março: Prometeu e Pandora.
Satélite Prometeu. (Sonda Cassini / NASA)

 

Satélite Pandora (Sonda Cassini/NASA)


Estes não são satélites comuns, pois o seu efeito gravitacional no anel 'F' levou o que os cientistas os chamassem de "satélites pastores". 


Entrada da Cassini no sistema saturniano

18 de Maio de 2004 — A Cassini entrou no sistema saturniano. O efeito gravitacional de Saturno começou a sobrepor-se à influência do Sol.
Cassini-Huygens em órbita de Saturno.



20 de Maio de 2004 — Foi liberada a primeira imagem de Titã. Foi tirada a 5 de Maio a uma distância de 29,3 milhões de quilômetros.
Satélite Titã. Imagem captada pela Cassini/NASA



1 de Julho de 2004 — A Inserção Orbital em Saturno foi efetuada com sucesso.  Fotografias dos anéis de Saturno foram tiradas e enviadas para o Centro de Controle.

Os cientistas surpreenderam-se com a claridade e o detalhes das imagens e deram início a pesquisá-las durante um bom tempo.


2 de Julho de 2004 — A primeira passagem por Titã foi executada e as primeiras imagens foram enviadas para a Terra. Devido ao plano orbital inicial, a Cassini passou pelo polo sul do satélite a uma distância maior que em sobrevoos posteriores.     Ao contrário do esperado, as regiões geladas eram mais escuras que as áreas onde outra matéria (possivelmente orgânica) estaria misturada com gelo.
Satélite Titã. Cassini/NASA
Satélite Titã. Cassini/NASA


26 de Outubro de 2004 — Segunda passagem por Titã.

14 de Janeiro de 2005 — A sonda de pouso Huygens entra na atmosfera de Titã às 03:04 UTC e pousa na sua superfície duas ou mais horas depois.


    Novas luas de Saturno

    Fotografias da Cassini revelaram duas novas luas de Saturno em Junho de 2004. São ambas pequenas e foram temporariamente designadas de S/2004 S 1 e S/2004 S 2 até serem batizadas, em finais de 2004, de Methone e Palene e Polideuces no início de 2005.
  
     A 1 de Maio de 2005, um novo satélite natural foi descoberto na Falha de Keeler (um intervalo existente no Anel A de Saturno), temporariamente designada de S/2005 S 1. A outra única lua existente dentro do sistema de anéis de Saturno é Pã.

   A Cassini proporcionou uma nova imagem de Saturno de alta resolução a 9 de Fevereiro de 2004, que foi divulgada algumas semanas depois. Os cientistas da Missão ficaram surpreendidos com a ausência dos "fantasmas" nos anéis de Saturno. Estas estruturas escuras, na secção B do anel, teriam sido descobertas em imagens tiradas pela sonda Voyager em 1981.

A passagem por Phoebe

      A 11 de Junho de 2004, a Cassini teve um encontro com o satélite natural Phoebe. Esta foi a primeira oportunidade para estudar de perto esta lua desde a passagem da Voyager 2. Também foi a única oportunidade da Cassini se cruzar com Phoebe devido às órbitas concorrentes de Saturno

       As primeiras imagens de perto foram recebidas a 12 de Junho, e os cientistas envolvidos imediatamente se aperceberam das diferenças entre a superfície de Phoebe e os outros asteróides visitados pela nave. Partes das superfícies craterizadas mostram-se muito brilhantes nestas fotos e acredita-se atualmente que exista uma grande quantidade de gelo no estrato imediatamente inferior à superfície.


Satélite Phoebe / Cassini / NASA



Sonda Cassini encontra evidência de água subterrânea em Titã.



      Cientistas do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Jonhs Hopkins, nos EUA, confirmaram que imagens de radar feitas pela espaçonave Cassini apontam para existência de um grande reservatório de água e amônia abaixo de Titã, a maior lua de Saturno. De acordo com a revista Science, onde o trabalho foi publicado, a descoberta foi possível através do estudo da rotação de Titã.

     "Com suas dunas orgânicas, canais e montanhas, Titã possui a mais ativa e variada superfície similar à Terra em todo o Sistema Solar", disse Ralph Lorenz, autor do trabalho e cientista especializado nas imagens do radar da sonda Cassini. "Agora temos uma melhor compreensão do modo como Titã rotaciona. Isso permite uma análise mais precisa do interior do satélite, bem além de sua superfície", explicou Lorenz.


      A  Descoberta

       Para que a descoberta fosse possível, os membros da missão utilizaram o Radar de Abertura Sintética a bordo da Cassini, e coletaram imagens feita em 19 órbitas diferentes sobre Titã durante o período entre outubro de 2005 e maio de 2007. Como os sinais de radar são capazes de ultrapassar a densa camada de metano que domina a atmosfera do satélite, os cientistas tiveram acesso a inúmeros detalhes da superfície jamais vistos, o que permitiu demarcar novas localizações na superfície.

      Através de imagens de radar coletadas anteriormente, Lorenz e sua equipe estabeleceram 50 pontos de referência na superfície de Titã, entre eles lagos de metano, cânions e montanhas. Quando as novas imagens foram comparadas às anteriores, detectaram que alguns detalhes geográficos da superfície haviam se deslocado de suas posições em mais de 30 quilômetros. Um deslocamento dessa magnitude é muito difícil de ser explicado a menos que a gelada crosta tenha se desprendido do núcleo pela ação de um oceano interno, facilitando o seu movimento.
Rio Titã
Satélite Titã. Cassini/NASA
      De acordo Bryan Stiles, co-autor da pesquisa e ligado ao JPL, Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, os modelos indicam que menos 100 quilômetros abaixo da superfície, gelada e rica em metano, deve haver um oceano formado pela mistura de água e amônia.

       O estudo de Titã é a maior meta da missão Cassini-Huygens, já que o satélite pode preservar, sob baixíssimas temperaturas, muitos dos componentes químicos que precederam a vida na Terra. Titã é única lua no sistema solar que possui uma atmosfera densa. Com um diâmetro de 5 mil quilômetro é a segunda maior lua do Sistema solar, um pouco menor que a jupteriana Ganimedes. 
       
       Titã também é maior que Mercúrio e Plutão.


       Astrobiologia
  
      A combinação de um ambiente organicamente rico e água em estado líquido é um convite aos astrobiologistas. "O estudo mais aprofundado da rotação de Titã nos trará um melhor conhecimento do sistema hídrico em seu interior. Além disso, como a rotação da crosta está ligada aos ventos na atmosfera, em breve deveremos observar variações sazonais na rotação", explicou Lorenz.


       A descoberta do possível oceano abaixo da superfície de Titã, os cientistas do projeto também estão ansiosos pela chegada do dia 25 de março, quando a Cassini novamente fará uma grande aproximação da superfície do satélite, chegando a apenas mil quilômetros de altitude. Durante o evento a sonda empregará seu espectrômetro de massa para examinar a atmosfera superior de Titã e imediatamente após a máxima aproximação outro espectrômetro de mapeamento, trabalhando nos comprimentos de onda visível e infravermelho, fará imagens de alta resolução do quadrante sudeste do satélite.
Braço de oceano / Cassini / NASA








Fotografias de Titã

A sonda Cassini teve o primeiro dos seus numerosos encontros com Titã a 2 de Julho de 2004 numa aproximação a 339,000 quilómetros. Fotografias mostraram nuvens consideradas como compostas de metano e características da superfície.
Titã / Cassini / NASA

Encontro da Huygens com Titã

A Cassini largou a sonda Huygens no dia 25 de Dezembro de 2004. A penetração na atmosfera deu-se no dia 14 de Janeiro de 2005.


A sonda Huygens é liberada do Orbitador Cassini e dirige-se à superfície do satélite Titã.

Descoberta de lago líquido em Titã


Em 30 de Julho de 2008, a Nasa anunciou a descoberta de um lago líquido próximo à região polar sul da lua. O lago chama-se Ontario Lacus. O lago compreende hidrocarbonetos líquidos como metano e etano.


Lago em Titã / Cassini/ NASA
Lago líquido com braço de rio / Cassini / NASA


Outros satélites de Saturno.
Satélite Dione (com erupção vulcânica / Cassini / NASA
Satélite Réia / Cassini / NASA
Satélite Encélado / Cassini ///NASA
Satélite Japeto / Cassini / NASA
Satélite Mimas / Cassini / NASA
Satélite Tétis / Cassini / NASA
Satélite Jano / Cassini / NASA

Satélites "Menores" de Saturno.
Satélite "menor" Helene / Cassini / NASA
Satélite "menor" Hyperion / Cassini / NASA
Satélite "menor" Epimeteu / Cassini / NASA
Os 31 satélites de Saturno, entre os considerados "MAIORES" e os "MENORES", a sonda Cassini fotografou todos. Nosso espaço não permite documentá-los todos.

Imagem de outros Satélite "menores" de Saturno.

(Por favor, nos ajudem a documentá-los.)




Missão  URANO e NETUNO.

         Os planetas Urano e Netuno foram explorados, respectivamente, pela sonda Voyager 2, antes de seguir seu destino logo após sua a  co-irmã Voyager 1, e  seguir em direção fora do Sistema Solar.
         
  
     
Urano.

Urano tem um raio equatorial de 25.559 km, aproximadamente 4 vezes o da Terra e massa 15 vezes superior à terrestre.
Planeta Urano.
Anéis de Urano.
     Em 1977 foram descobertos 9 anéis estreitos à volta de Urano com largura aproximada de 100 quilômetros e a uma distância de 41.800 a 51.200 km do centro do Planeta. Mais tarde detectaram-se outros 2, perfazendo um total de onze.










Os satélites de Urano.


      Urano é o planeta com maior número de satélites conhecidos: 21 em 1999. Os cincos maiores:-- Miranda, Umbriel, Titânia e Oberon -- têm diâmetro de 472  a 1.578 km. Os dez satélites revelados pela Voyager 2 em 1986 são muitos menosres.  Em 1988, esses satélites foram denominados: Puck, Pórcia, Julieta, Cressida, Rosalinda, Belinda, Desdẽmona, Cordélia, Ofélia e Bianca..
  
        A Voyager 2 revelou ainda algumas distinções entre os satélites principais: OBERON tem uma grande montanha.   UMBRIEL apresenta a superfície bem mais escura, o que indica provável material rochoso do seu gelo fundamental. ARIEL há vales, despenhadeiros e crateras; em MIRANDA: estão os elementos mais curiosos: 3 conjuntos de faixas claras e escuras, com escarpas, sulcos de até 60 quilômetros de largura.
Satélite Ariel - Urano.
Urano - satélite Miranda.


Satélite de Urano: Oberon








Netuno.


       Netuno é o oitavo planeta do Sistema Solar em distância do Sol, do qual dista-se de cerca de 4,5 bilhões de km.
Planeta Netuno / Voyager 2 / NASA

      Sua atmosfera é composta predominantemente de de hidrogênio e hélio. Como sua densa atmosfera dificulta a observação direta, a NASA "deslocou"  para análise a sonda espacial Voyager 2 que havia sobrevoado Urano.  Foi então constatado que Netuno em seu interior é mais parecido com Urano que com Júpiter e Saturno em termos de composição.


Satélites e Anéis.

Sonda Voyager 2 em órbita de Netuno. / NASA
     Antes dos dados obtidos pela sonda espacial Voyager 2, em 1989,,

   
 só eram conhecidos dois  satélites de Netuno: Nereida e Tritão.    Este último, Tritão, é um dos maiores satélites do Sistema Solar.




  


Satélite Tritão/ Voyager 2 /NASA
Sattélite Nereida/ Voyager 2 / NASA




   Além desses dois, outros 6 satélites foram acrescentados ao sistema Netuno, depois das investigações da Voyager 2. A saber; Naiade, Talassa, Despina, Galatéia, Larissa e Proteu.
Satélite Galatéis / Voyager / NASA
Satélite Proteu / Voyager 2 / NASA





Missão Plutão.


Plutão /  New Horizons / NASA


      O planeta Plutão é o mais distante em nosso sistema solar, e consideravelmente menor do que os outros planetas.  Plutão, possui um diâmetro de cerca de 2.390 quilômetros, é menor do que muitos satélites no Sistema Solar.

       
      A NASA  com um intuito de ampliar seus estudos científicos, na medida em que todos os planetas na ordem de distanciamento do Sol  (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) desenvolveu um projeto especial que foi denominado de New Horizons.


Projeto New Horizons.


Sonda New Horizons em órbita de Plutão. Vê-se segundo plano o satélite Caronte, e mais além o Sol.


         A sonda New Horizons foi uma missão não tripulada da NASA,  lançada em 19 de Janeiro de 2006, por meio de um foguete espacial Atlas V-551.  
Lançamento da sonda New Horizons.
      A finalidade desta missão era a de explorar o Planeta  Plutão e seus satélites, includindo a lua Caronte e caracterizar globalmente a geologia e a morfologia deles  além de mapear as suas superfícies e transmitir as imagens e os dados coletados para a Terra. 
Planeta Plutão, ao fundo, e o satélite Caronte em primeiros plano. 

      Os outros objetivos desta missão incluíam o estudo das variações da superfície e da atmosfera de Plutão e de Caronte ao longo do tempo.  Seriam obtidas imagens de alta-definição em estéreo de determinadas áreas de Plutão e Caronte, para caracterizar a sua atmosfera superior, a ionosfera; as partículas energéticas do meio ambiente e a sua interação com o vento solar.

   
Além disso a sonda procurou pela existência de alguma atmosfera em torno de Caronte. Procurou caracterizar a ação das partículas energéticas entre Plutão e Caronte. Também procurou por satélites ainda não descobertos e por possíveis anéis que envolvam Plutão e Caronte. 
Plutão e o satélite Coronte. / NASA

Posteriormente pretende-se que a sonda deixe Plutão e saia a procura de um ou mais objetos do Cinturão de Kuiper.



APÊNDICE:

O CINTURÃO DE KUIPER e a NUVEM DE OORT.


Cometa Halley.  Circunavegação pela Terra de 75/76 anos. Última pasagerm foi em 1975. Imagem 1. 
      De passagem, nesta postagem, queremos ressaltar que o CINTURÃO DE KUIPER  e a NUVEM DE OORT são que se estendem de Júpiter e ultrapassa Plutão, ultrapassando Saturno e Urano.  Nessas zonas interplanetárias são "criados" os denominados COMETAS.
                     Cometa Halley.  Circunavegação pela Terra de 75/76 anos. Última pasagerm foi em 1975. Imagem 2. 


     Esses importantíssimos objetos espaciais com suas viagens pelos planetas do Sistema Solar, serão objetos das próximas postagens quando então iremos, na medida de nossas possibilidades, "explorar" a nossa galaxia VIA LACTEA e seus constituintes, entre eles, o nosso Sistema Solar.


       Antecipando essas postagens e como um simplório "Flash" mostramos a imagem captada pelo Hubble,do choque do cometa Shoemaker-Levy 9  e que foi acompanhado pela nave Galileu, pela nave Ulysses e pela nave Voyager 2, e registrado pelo Observatório de Palomar e por todos os outros observatórios astronômicos internacionais , do choque do cometa Shoemaker-Levy 9 com Júpiter em julho de 1994.
Sequência de imagens da aproximação do cometa até o seu choque com a superfície de Júpiter/ Hubble / NASA

      
Superfície de Júpiter, após após o impacto. Voyager / NASA


        Esse foi o evento astronômico mais observado na história da astronomia moderna.  O impacto produziu alterações da atmosfera do planeta.


----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

=== DAMOS POR ENCERRADAS AS POSTAGENS SOBRE AS Sondas Espaciais.  

Antes, um parêntese:  não somos,  e não podemos ser os detentores de todas as informações.  Pedimos aos nossos Queridos Visitantes que nos corrijam e nos ajudem nos dados que possamos ter omitido por negligência e/ou desinformação, mas nunca por não interesse no estudo deste  nosso UNIVERSO SEM LIMITES
Gratos.


PRÓXIMAS POSTAGENS:  
    VIA LACTEA e nosso SISTEMA SOLAR.