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terça-feira, 28 de janeiro de 2014


SISTEMA SOLAR


2ª.  Parte


Sol



    O Sol (do latim sol, solis ) é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.  A força gravitacional registrada à superfície do astro é 28 maior do que a da superfície terrestre; ou seja, um corpo que pesa 10 Kg na Terra pesaria, no Sol, 280 Kg.



    A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio, em torno de 4 de julho.14 A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta.15 A energia do Sol também é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na Terra.

    O Sol orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando no momento a Nuvem Interestelar (local de gás de alta temperatura),  no interior do Braço de Órion da Via Láctea, entre os braços maiores Perseus e Sagitário. Das 50 estrelas mais próximas do Sistema Solar, num raio de até 17 anos-luz da Terra, o Sol é a quarta maior em massa. 

Movimentos do Sol     

Nossa estrela (como todas as estrelas, todos os planetas, todos os planetóides, todos os asteróides, cometas, enfim todos os elementos que constituem o Universo) possuem dois movimentos essenciais:rotação e translação. É o que informamos em postagens anteriores, e que mais uma vez se contesta que não existe INÉRCIA no Universo.  Tudo se movimenta, sempre.


Movimento de TRANSLAÇÃO.

      Esse movimento do Sol é efetuado em direção à estrela Vega estrela de 2a. grandeza localizada na constelação de Lira.  Nesse movimento o Sol carrega consigo todos os planetas e outros constituintes de seu Sistema, a uma distância de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico, O movimento de translação em torno de Vega completa-se em 225 a 250 milhões de anos (um ano galáctico). A estimativa mais recente e precisa da velocidade orbital do sol é da ordem de 251 km/s.

Movimento de ROTAÇÃO.

    O movimento de rotação é realizado em torno de seu próprio eixo em um período de 24 dias e 15horas.


Caracteristícas


    O Sol, tal como outras estrelas, é uma esfera de plasma que se encontra em equilíbrio hidrostático entre as duas forças principais que agem em seu interior. Em sentido oposto ao núcleo solar, estas forças são as exercidas pela pressão termodinâmica, produzida pelas altas temperaturas internas. No sentido do núcleo solar, atua a força gravitacional. 


       O Sol é uma estrela da sequência principal que contém cerca de 99,86% da massa do Sistema Solar. É uma esfera quase perfeita, com um achatamento de apenas nove milionésimos, o que significa que seu diâmetro polar difere de seu diâmetro equatorial por apenas 10 km. Como o Sol é uma esfera de plasma, e não é sólido, gira mais rápido em torno de si mesmo no seu equador do que em seus pólos. Porém, devido à constante mudança do ponto de observação da Terra, na medida em que esta orbita em torno do Sol, a rotação aparente do Sol é de 28 dias. O efeito centrífuga desta lenta rotação é 18 milhões de vezes mais fraco do que a gravidade na superfície do Sol no equador solar. Os efeitos causados no Sol pelas forças de maré dos planetas são ainda mais insignificantes. O Sol é uma estrela da população I, rico em elementos pesados. O sol pode ter se formado por ondas resultantes da explosão de uma ou mais supernovas.



 Evidências incluem a abundância de metais pesados (tais como ouro e urânio) no Sistema Solar levando em conta a presença minoritária destes elementos nas estrelas de população II. A maior parte dos metais foram provavelmente produzidos por reações nucleares que ocorreram em uma supernova antiga, ou via transmutação nuclear via captura de nêutrons durante uma estrela de grande massa de segunda geração.
    



       O Sol não possui uma superfície definida como planetas rochosos possuem, e, nas partes exteriores, a densidade dos gases cai aproximadamente exponencialmente à medida que se vai afastando do centro. Mesmo assim, seu interior é bem definido. O raio do Sol é medido do centro solar até o limite da fotosfera. Esta última é simplesmente uma camada acima do qual gases são frios ou pouco densos demais para radiar luz em quantidades significativas, sendo, portanto, a superfície mais facilmente identificável a olho nu.
    


O interior solar possui três regiões diferentes: o núcleo, onde se produzem as reações nucleares que transformam a massa em energia através da fusão nuclear, a zona radiativa e a zona de convecção. O interior do Sol não é diretamente observável, já que a radiação é completamente absorvida (e reemitida) pelo plasma do interior solar, e o Sol em si mesmo é opaco à radiação electromagnética. Porém, da mesma maneira que a sismologia utiliza ondas geradas por terremotos para revelar o interior da Terra, a heliosismologia utiliza ondas de pressão (infravermelho) atravessando o interior do Sol para medir e visualizar o interior da estrutura solar. Modelos de computador também são utilizados como instrumentos teóricos para investigar camadas mais profundas do Sol.


    Composição fotosférica por massa

    É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio.

Hidrogênio         73,46%
Hélio                  24,85%
Oxigênio              0,77%
Carbono              0,29%
Ferro                   0,16%
Enxofre                0,12%
Néon                    0,12%
Nitrogênio             0,09%
Silício                    0,07%
Magnésio               0,05%



\

      Classificação da estrela Sol.

      O Sol pertence à classe G2V.  Isso indica que a nossa estrela possui uma temperatura de superfície de aproximadamente 5 780 K, o que lhe confere uma cor branca (apesar de ser visto como amarelo no céu terrestre, o que se deve à dispersão dos raios na atmosfera); O V (5 em números romanos) na classe espectral indica que o Sol, como a maioria das estrelas, faz parte da sequência principal. Isto significa que o astro gera sua energia através da fusão de núcleos de hidrogênio para a formação de hélio.      Existem mais de 100 milhões de estrelas da classe G2 na Via Láctea. Considerado anteriormente uma estrela pequena, acredita-se atualmente que o Sol seja mais brilhante do que 35% das estrelas da Via Láctea, sendo a maioria dessas anãs vermelhas.


      Formação do Sol e sua evolução. 

      O Sol formou-se cerca de 4,57 bilhões (4,567 mil milhões) de anos atrás quando uma nuvem molecular entrou em colapso. 
      O Sol está aproximadamente na metade da sequência principal, período onde o qual fusão nuclear fusiona hidrogênio em hélio. A cada segundo, mais de 4 milhões de toneladas de matéria são convertidas em energia dentro do centro solar, produzindo neutrinos e radiação solar.


      Em cerca de 5 bilhões (5 mil milhões) de anos, o hidrogênio no núcleo solar esgotará. Quando isto ocorrer, o Sol entrará em contração devido à sua própria gravidade, elevando a temperatura do núcleo solar até 100 milhões de kelvins, suficiente para iniciar a fusão nuclear do hélio, produzindo carbono, entrando na fase do ramo gigante assimptótico.

Ciclo de vida do Sol.





O destino da Terra é precário. 

     Quando o Sol tornar-se uma gigante vermelha, a estrela terá perdido cerca de 30% de sua massa atual, devido à massa perdida no vento solar, com os planetas afastando-se gradualmente do Sol, à medida que o Sol perde massa. Este fator por si mesmo provavelmente seria o suficiente para permitir que a Terra não fosse engolida pelo Sol, visto que a Terra afastar-se-ia o suficiente da estrela, mas pesquisas recentes mostram que a Terra será engolida pelo Sol devido à forças de maré.

     Mesmo que a Terra não seja incinerada pelo Sol, a água do planeta evaporará, e a maior parte de sua atmosfera escapará para o espaço. De fato, o Sol gradualmente torna-se mais brilhante com o passar do tempo, mesmo na sequência principal (10% a cada 1 000 000 000 anos), com sua temperatura de superfície gradualmente aumentando com o tempo. O Sol foi no passado menos brilhante, sendo que no início possuía 75% da luminosidade atual, uma possível razão pela qual vida em terra firme somente existiu nos últimos 1 000 000 000 anos. Em outros 1 000 000 000 anos, o aumento da temperatura fará com que a superfície da Terra torne-se quente demais para possibilitar a existência de água líquida, e portanto, impossibilitará vida na Terra em sua forma atual.
     A fusão de hélio sustentará o Sol por cerca de 100 milhões de anos, quando então o hélio no núcleo solar esgotará. O Sol não possui massa o suficiente para converter carbono em oxigênio, e portanto, não explodirá como uma supernova. Ao invés disso, após o término da fusão de hélio, intensas pulsações térmicas farão com que o Sol ejete suas camadas exteriores, formando uma nebulosa planetária. O único objeto que permanecerá após a ejeção será o extremamente quente núcleo solar, que resfriará gradualmente, permanecendo como uma anã branca com metade da massa atual (com o diâmetro da Terra) por bilhões (mil milhões) de anos. Este cenário de evolução estelar é típico de estrelas de massa moderada e baixa.


O SISTEMA SOLAR

     O Sol, como várias outras estrelas, possui seu próprio sistema planetário, que é o Sistema Solar, constituído de todos os corpos celestes que orbitam em torno do Sol devido à atração gravitacional solar. Estes corpos estão divididos em três categorias principais: planetas, planetas anões e corpos menores, bem como seus respectivos satélites.



      Nove planetas orbitam em torno do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano,  Netuno e Plutão. 
     Os planetas podem ser classificados como sólidos ou gasosos, ou, mais especificamente, de acordo com suas características físico-químicas, com os planetas mais próximos do Sol sendo sólidos e densos, mas de relativa pouca massa; e os planetas mais afastados sendo gasosos massivos de baixa densidade.
     Plutão foi considerado desde sua descoberta em 1930 até 2006 como o nono planeta do Sistema Solar. Em 2006, a União Astronômica Internacional criou a classificação de planeta anão. Presentemente, o Sistema Solar possui 2 planetas anões:   Ceres e Palas localizados no cinturão de asteroides Kepler entre Marte e Júpiter.  Ceres e Palas são chamados de Planetas Anões Troianos.   O número de planetas anões poderá crescer nos próximos anos na medida em que novos plutoides (ou seja: além de Plutão) são descobertos.

      Entre 20 a 100 mil UA do Sol localiza-se a Nuvem de Oort, hipotetizada como a fonte de cometas do Sistema Solar.
      A massa de todos estes objetos constituem em conjunto apenas uma pequena porção da massa total do Sistema Solar (1%), com o Sol concentrando a maior parte da massa total do Sistema Solar (99%).117 O espaço entre corpos celestes dentro do Sistema Solar não é vazio, sendo preenchido por plasma proveniente do vento solar, bem como poeira, gás e partículas elementares, que constituem o meio interplanetário.

Localização do Sol na Via Láctea.


     O Sol localiza-se próximo ao limite anterior do Braço de Órion na Nuvem Interestelar Local ou Cinturão de Gould, a uma distância hipotetizada de 7,5 a 8,5 kpc (25 a 28 mil anos-luz) do centro da Via Láctea, dentro da Bolha Local, um espaço de gás quente rarefeito, possivelmente produzido por remanescentes da supernova Geminga.122 A distância entre o braço local e o próximo braço, o Braço de Perseus, é de cerca de 6,5 mil anos-luz.
    


     O Sol, e portanto, o Sistema Solar, encontra-se na zona habitável da galáxia.

     O ápice solar é a direção do Sol em sua órbita na Via Láctea. A direção geral da moção solar aponta para a estrela Vega, próxima à constelação Hércules, a um ângulo de cerca de 60 graus para a direção do centro galáctico. Para um observador em Alpha Centauri, o sistema estelar mais próximo do Sistema Solar, o Sol apareceria na constelação Cassiopéia.
     Acredita-se que a órbita do Sol em torno do centro da Via Láctea seja elíptica, com a adição de perturbações devido aos braços espirais galácticos e de distribuição não uniforme de massa na galáxia. Além disso, o Sol oscila para cima e para baixo, relativo ao plano galáctico, cerca de 2,7 vezes por órbita. Isto é similar ao funcionamento de um oscilador harmônico simples sem força de arrasto. Cientistas afirmaram que os eventos de passagem do Sistema Solar nos braços espirais de maior densidade muitas vezes coincide com eventos de extinção em massa na Terra, possivelmente devido a um aumento de eventos de impacto causado por distúrbios gravitacionais de estrelas próximas.
           
Sistema Solar completa uma órbita em torno do centro da Via Láctea (um ano galáctico) a cada 225-250 milhões de anos. com o Sol tendo completado entre 20 e 25 órbitas desde sua formação. A velocidade orbital do Sistema Solar em torno do centro da galáxia é de cerca de 251 km/s.26 Nesta velocidade, o Sol toma cerca de 1,4 mil anos para percorrer um ano-luz, ou oito dias para percorrer 8 UA.

SISTEMA SOLAR

1ª.  Parte





    Aestrelas ou astros luminosos (assim denominados por terem luz própria), são também chamados genericamente de sois.  
    Em torno das estrelas gravitam planetas por elas iluminados.  A maior ou menor luminosidade de uma estrela é conhecida como magnitude ou grandeza.  Assim, aquelas mais brilhantes, como a de Sírius, por exemplo, é conhecida como de 1ª. grandeza, numa escala de 1 a 6.  SOL onde gravitam em torno de sua órbita 11 planetas, entre os quais a Terra, os satélites dos planetas, planetóides, meteórides, poeira e gás cósmico,  é uma estrela de 5ª. grandeza,  apenas.
    

FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR 

      Em geral, acredita-se que o Sistema Solar foi 
formado a partir de uma nebulosa primitiva, composta por gás e poeira, que colapsou sob influência gravitacional formando um disco de material em rotação. Enquanto no centro, onde se teria formado o Sol, a densidade aumentava com rapidez, nas regiões externas do disco formaram-se grãos sólidos de pequeno tamanho que, com o tempo, foram agrupando-se mediante processos de acreção e colisão para formarem os planetas.






Noventa e nove por cento da massa do Sistema Solar estão contidos no Sol.  O um porcento restante se distribui, principalmente, pelos seus (até então conhecidos e estudados) 11 planetas.



Os planetas conhecidos e pertencentes ao Sistema Solar são
A.   por ordem de massa:

Planeta:                                  Diâmetro – Km

1º.  JÚPITER                          142.700
2º.  SATURNO                        120.150
3º.  URANO                              53.200
4º.  NETUNO                            14.000
5º.  TERRA                               12.757
6º.   VÊNUS                              12.300
7º.   MARTE                               6.810
8º.   PLUTÃO                              6.000
9º.   MERCÚRIO                         4.800

      Por ordem de distância do Sol:

Planeta:                                  Distâcia do Sol – (média)

1º.  MERCÚRIO                                        58 milões de Km
2º.  VÊNUS                                            108 milhões de Km
3º.  TERRA                                             149 milhões de Km
4º.   MARTE                                           218 milhões de Km
5º.  JÚPITER                                          779 milhões de Km
6º.  SATURNO                        1 bilhão e 430 milhões de Km
7º.  URANO                          2  bilhões e 870 milhões de Km
8º.  NETUNO                        4 bilhões e 500 milhões  de Km
9º.  PLUTÃO                         5 bilhões e 793 milhões  de Km



NOTA IMPORTANTE

    Dissemos que o Sistema Solar é constituído por 11 planetas.  Nas relações acima constam os 9 planetas.  Os astrônomos consideram mais 2 planetas pertencentes ao Sistema Solar:  CERES 

PALAS 
caracterizados como PLANETAS ANÕES e  localizados no denominado Cinturão de Kepler entre MARTE e JÚPITER.  Ambos possuem um diâmetro de 2.350 Km e  1.100 Km, respectivamente e encontram-se a 500 milhões de Km, aproximadamente, do Sol.

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